A Laura, mãe de 2, pediu para eu escrever para ela um post sobre tratamento em fraturas em crianças, não como blogueira e sim como fisioterapeuta (essa é a minha profissão para quem não sabe e eu a exerço diariamente - trabalho em uma clínica fisioterapeutica) e eu achei tão legal o pedido que aceitei na hora e vou postar aqui também. Aliás informação nunca é demais, né?
O tratamento para fratura consiste no reposicionamento do osso, imobilização e recuperação dos movimentos. Pode ser feito de forma conservadora (imobilização – talas imobilizadoras ou gesso) ou correção cirúrgica em casos mais graves.
Geralmente a consolidação da fratura leva de 4 a 10 semanas, podendo variar de acordo com a idade do paciente e gravidade da fratura.
Dependendo do tempo de imobilização, o nosso corpo reduz a produção de líquido nas articulações, o que causa enrijecimento das mesmas. Outro fator importante relacionado ao tempo de imobilização é redução de massa muscular e encurtamento tendíneo,que em muitos casos, após a retirada do gesso é bem evidente a diferença entre o tamanho dos membros.
Portanto logo após a estabilização do foco de fratura, pode-se iniciar precocemente exercícios passivos e ativos de amplitude de movimento de todas as articulações não envolvidas. Os objetivos principais de um programa de exercícios precoces são basicamente: [1] manutenção da força muscular, [2] recuperação de amplitude de movimento, e [3] prevenção de restrição articular.
É muito importante o início do tratamento logo após a retirada da imobilização para minimizar os efeitos da imobilidade e a retomada das atividades básicas da vida diária.
E em crianças? Como é realizada a fisioterapia?
Normalmente, as crianças recuperam os movimentos rapidamente uma vez removido o sistema de imobilização e o tratamento pode não ser necessário. Contudo, dependendo novamente do tempo de imobilização, a criança fica com medo de movimentar o membro afetado (seja esticar o braço ou esticar uma perna) e isso pode tanto prejudicar sua postura, seu caminhar, sua rotina ou o seu brincar. É importante consultar um fisioterapeuta que irá avaliar o grau dessas incapacidades e através de exercícios lúdicos e simples que serão ensinados à criança e aos pais,fazendo assim que ela reestabeleça a suas capacidades físicas novamente.
Tatiana Sousa Milani
Fisioterapeuta
Crefito 31632- F
*foto retirada do Google.
Minha priminha de 3 anos quebrou o bracinho e após 45 dias de gesso, agora está fazendo fisioterapia. É muito importante no processo de total recuperação.
ResponderExcluirÓtimo post e obrigada por compartilhar com a gente ...Bjs Mi Gobbato - Espaço das Mamães
ResponderExcluirO bom é que a criança se recupera muito rápido...é só fazer o acompanhamento direitinho!!
ResponderExcluirA minha menina quebrou o cotovelo. Está com medo de esticar o braço. Tenho receio de levar ela no fisioterapeuta e ele forçar o bracinho dela. Me ajuda😟
ResponderExcluirO fisioterapeuta é a pessoa mais capacitada para ajudar no tratamento.
ExcluirMinha filha tem 2 anos e meio e teve uma fratura muito simples próximo do tornozelo, tirou o gesso e se recusa a ficar em pé, mas faz todos os movimentos normal. O ortopedista diz que é medo, e que vai passar sozinha. Isso já tem 7 dias e penso se não seria caso de uma fisioterapeuta pra ajudar? Desde já agradeço.
ResponderExcluirEu aconselho você marcar uma consulta sim. Só um especialista para avaliar melhor o caso. abraços
ExcluirBoa tadre
ResponderExcluirMibha filha d 5 anos quebrou a canela mais esta com medo de colocar os pés no chão ñ colocar por nada?
Minha filha de 3 anos fraturou a tibia ficou um mês de gesso ainda teve uma lesão no calcanhar....hoje dia 28 de janeiro retirou o gesso e não quer andar e fixar de pé...o ortopedista indicou fisioterapia já marquei...mas estou preocupada é normal se recusar assim a ponto de chorar?
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